Deixo sair do meu peito as notas que surrupiam dentro de mim. A beleza que exala ao redor circucinda meus passos fatigantes. Mas deixo sair do meu peito. Porque são muiiitas notas. Mais que as sete. São tantas que rodopiam de tensão. É a vontade de viver que é grande, de tomar rumos fantásticos e reais. Tudo isso vira música quando exprimo meu desejo de ver beleza naquilo que ainda nem é. Minhas lamentações tornam-se vãs na imensidão de situações que tecem a realidade à minha volta. Sou pequeno, sou sujeito, sou alguém.
Complexo?
Deixo sair do meu peito as agruras que contrastam comigo. Também tomam forma de notas musicais. A dissonância delas causa perplexidade que assusta. Não me canso em deixar, permito-me sempre a chance da beleza encontrar-se com a dor, nem que seja na saída. Daí, o céu do outono parece um monumento eternizado sob minha cabeça. Então, vejo o que é realmente belo e me convenço!
Não é otimismo, é solidariedade comigo mesmo.
Sem mais!
Complexo?
Deixo sair do meu peito as agruras que contrastam comigo. Também tomam forma de notas musicais. A dissonância delas causa perplexidade que assusta. Não me canso em deixar, permito-me sempre a chance da beleza encontrar-se com a dor, nem que seja na saída. Daí, o céu do outono parece um monumento eternizado sob minha cabeça. Então, vejo o que é realmente belo e me convenço!
Não é otimismo, é solidariedade comigo mesmo.
Sem mais!