sábado, abril 25, 2009

O céu do outono


Deixo sair do meu peito as notas que surrupiam dentro de mim. A beleza que exala ao redor circucinda meus passos fatigantes. Mas deixo sair do meu peito. Porque são muiiitas notas. Mais que as sete. São tantas que rodopiam de tensão. É a vontade de viver que é grande, de tomar rumos fantásticos e reais. Tudo isso vira música quando exprimo meu desejo de ver beleza naquilo que ainda nem é. Minhas lamentações tornam-se vãs na imensidão de situações que tecem a realidade à minha volta. Sou pequeno, sou sujeito, sou alguém.

Complexo?

Deixo sair do meu peito as agruras que contrastam comigo. Também tomam forma de notas musicais. A dissonância delas causa perplexidade que assusta. Não me canso em deixar, permito-me sempre a chance da beleza encontrar-se com a dor, nem que seja na saída. Daí, o céu do outono parece um monumento eternizado sob minha cabeça. Então, vejo o que é realmente belo e me convenço!

Não é otimismo, é solidariedade comigo mesmo.

Sem mais!

7 comentários:

Edmar Hell Kampke - Mazinho disse...

Garanto que o Céu de Verão é muito mais animado, principalmente quando se está perto do Mar (Fez-se Mar)!

Likão disse...

Complexo mesmo...
Podia simplificar e ir direto ao ponto!

Quanto ao outono deixo uma frase famosa:
"No outono é sempre igual as folhas caem no quintal, só não cai o meu amor pois não tem jeito, é imortal"Sandy

Renato Luiz disse...

Quanto tempo não passava por aqui!
Que sensação boa!

lucas rolim disse...

comentário sobre o texto:
massa demais!

comentário sobre os comentários de Mazinho e Ulisses:
toscos uahuahuuahuhauhaa

Bárbara Matias disse...

Muda o céu
nas estações
e no amanhecer...

No fim do dia
e na noite fria

Que posso dizer
qdo muda meu dia?

Lindo seu texto, amor.
Amo vc!
Bjim!

Unknown disse...

Só poesia

Spectro (he back) disse...

francamente, vai ler e fazer monografia. historiador não entende nada de música. ocê ta pareceno aqueles fãs duentes de los hermanos, para de ver beleza no sofrimento e busca a beleza da beleza que é a felicidade que cÊ tá viveno. tava cum saudade de te encher o saco.