segunda-feira, março 26, 2007

à procura


Voltei. Ufa, até que enfim. Quase um mês sem postar nada. De fato, a duas ou mais semanas atrás eu escrevi um texto. E confesso sem falta modéstia que eu gostei. Pra ser sincero, não me lembro do que se tratava. Só sei que parecia uma obra prima. Mas deu tudo errado: deu pau e foi todo deletado.

Fiquei irado. Sem exagero, me senti como um esculpidor que vê sua obra derrubada pelo vento. Resolvi escrever de novo. Aí que a raiva veio maior: não consegui manter a coesão das palavras como antes. Preferi deletar e escrever outra coisa, porém, não saiu nada digno de ser lido. Diante disso, dei uma desanimada. E hoje volto, com tudo, na tentativa de ser sincero e compartilhar algo relevante.

Hoje começou o primeiro dia letivo na universidade que estudo. Estou cheio de expectativas. Tenho muito trabalho pela frente, tanto acadêmico quanto em outras esferas da minha caminhada. Não gostaria de citar um a um, mas sim, tentar exprimir com essas palavras, algum sentimento que sugira meu atual estado.

Estou procurando a motivação certa para execução de minhas atividades. Vivemos em busca disso. E afirmo que nessas férias, deixei que minhas projeções mentais para período servissem de ânimo para mim. Hoje penso que, apesar de isso em partes não ser ruim, vejo que é insuficiente.

Quero ser motivado pela graça de Deus, sobretudo, no reconhecimento das minhas fragilidades. Tento lembrar todos os dias que passo, aquela confortadora palavra de Jesus: "sem mim nada podeis fazer". Isso sim é motivação. Minha imaginção fértil pode até me trazer idéias, mas nunca conforto de que, tudo que faço, é só pela graça.

Daí, eu descanso. Entrego o volante e passo para o banco de trás. Isso não significa inatividade ou preguiça, no entanto, confiança naquele que está no controle de todas as coisas. Sou apenas um cooperador, simples e completamente dependente de Deus.

Contudo, as palavras atuam também facilitando ou amaciando a realidade. Nos abandonar em total confiança em Cristo é uma tarefa difícil. Demanda oração, leitura da Bíblia, desabafos com amigos, choro, frutrações e outras coisas mais. Mas estou disposto, por mais que doa, confio no que me espera.

Nunca quero esquecer: a mediocridade, apesar de atraente, nunca será páreo para os que esperam no Senhor. Não porque esses são fortes, mas sim, porque o incômodo daqueles que Nele esperam, é o verdadeiro antídoto contra esse engano. Quero esperar no Pai, na certeza que minha forças serão sempre renovadas por ele.

Um grande abraço, aos meus amigos leitores.

2 comentários:

Renato Luiz disse...

É mais ou menos assim que também tenho me sentido...
Espero poder contribuir na sua caminhada como vc tem contribuido na minha...
Um abraço amigo!
Que a Graça nos basta!

Alberto Vieira disse...

QUe bom q voltou a escrever! ja estava sentindo falta de ler seus textos! ( e do lucas tbm!).. eh...

conte comigo quanto a motivação.. que esstejamos apoioando um ao outro! Pode contar comigo!

abração!