As opções que temos são poucas: ou se rende ao que se vê ou caminha sem se importar. Minha impressão é que essas duas vias acarretam tantas outras que a encruzilhada que vejo tem direções infinitas. E quem liga para impressões? Eu, sim, eu me importo com elas. Desse jeito, no meio a essas conclusões percebo minhas limitações. Dificilmente eu saberia me resolver frente às imagens ilusórias que vislumbro. E Deus aqui não aparece como o super-herói que vem para resolver os problemas do menino moço bomzinho.
Longe disso! O Deus todo podereso é o Deus que deixa. Não pelo gosto do sofrimento alheio, mas pelo preço colocado diante nossas escolhas. A graça não anula o valor das nossas decisões, pelo contrário, ela as reforça. É daí que vem a força que precisamos, pois é nos ares que podemos ver o Senhor de perto. Meio inquieto, com pouca coragem, posso ouvir aquela voz melodiosa dizendo: "a minha graça te basta".
Minha resposta é silenciosa. E prossigo fraco, mas consciente da sua presença.
Isso me basta!